O PESO DA DIFAMAÇÃO



O PESO DA DIFAMAÇÃO
"... a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero." Tg 3.8


O escritor Tiago em sua carta alerta-nos sobre o poder venenoso do mau uso da língua. A língua pode ser mais mortal do que o veneno de uma Naja. Basta uma fagulha de seu uso para incendiar toda uma floresta.
Pode-se usar a língua para bendizer a Deus, abençoar os homens, ou para amaldiçoar, blasfemar e provocar dolo ao próximo. Um dos dolos cometidos pela língua é a difamação.
Difamar é falar mal de alguém. É passar a frente algo, que mesmo que seja verdade, ou parcialmente verdade, levará às cinzas a reputação do difamado. O escritor A. W Tozer recomenda em seu livro “Cinco votos para se obter poder espiritual”, que um dos compromissos que o cristão deveria assumir é de jamais passar a frente algo que prejudicará alguém.
O difamador coleciona uma legião de seguidores que se multiplicam rapidamente e faz prosperar sua “obra”. As cinzas espalhadas por estes jamais poderão ser recolhidas. O estrago poderá ser incorrigível.
Difamar é pecado, e traz o peso de maldição divina! (cf. Lv 19.16; Sl 140.11). Os filhos produzidos pela difamação têm nomes. São conhecidos como fofoca, maledicência, espalhador de contendas, divulgador da vida alheia, e outros. Um seguidor de Cristo que se presta a esse tipo de atividade não entendeu ainda a amplitude do ensino de seu Mestre.
Jesus nos instruiu a prática das boas obras.  Ensinou-nos a perdoar, orar, cobrir a nudez do próximo, e certamente, a não expô-la.
Quem difama faz propaganda para o inferno; se transforma em agente do diabo, especialista em fofocar, caluniar, mentir e provocar cismas (cf. Pv 24.8). Quem difama separa melhores amigos (cf. Pv 16.28; 17.9); provoca cisão na igreja, na família e na comunidade.
Seria melhor nascer sem língua, do que tê-la para ser usada a serviço do diabo (cf. Cl 3.8; 1Pe 2.1).
O que o difamador esquece é de que tudo que estiver encoberto, um dia será devidamente revelado (cf. Mc 4.22), e quem usa de misericórdia receberá misericórdia (cf. Tg 2.13), quem vive pela espada por ela morrerá (Mt 26.52). O peixe morre pela boca.
Não difamemos uns aos outros, mas pratiquemos a misericórdia, o perdão e a justiça (cf. 1Jo 4.7)!
S.D.G.

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