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O FILME "O PALHAÇO" E A CRISE VOCACIONAL

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O PALHAÇO Panorâmica da obra O filme escolhido para esta análise crítica teo-referente é uma produção nacional, de autoria e direção do artista brasileiro Sélton Mello. Trata-se do filme “O Palhaço”, 2011, duração de 90 minutos, recomendado para maiores de 10 anos. O filme foi produzido utilizando como cenário principal um circo mambembe, rodado em cidades interioranas do Sul de Minas, empregando uma linda fotografia das coisas cotidianas da cultura do nosso interior mineiro. Pessoas simples, do povo, em uma cultura também simples, do linguajar coloquial, de uma atmosfera lúdica quase infantil, cercam a atmosfera em que a trama é desenvolvida. Sélton Mello, ator premiado, que surgiu no cenário nacional através das novelas da Rede Globo de Televisão, produziu, escreveu o roteiro, e dirigiu o filme, onde atua no papel do personagem principal, Benjamim, que interpreta o palhaço Pangaré. Sélton n asceu em Passos, Minas Gerais, e mudou-se para São Paulo com a família ainda

Dor & Vida

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A dor que dilacera o coração pode ser a dor que me permite reconstruir das ruínas para uma nova vida, um novo viver. Porque quando o coração é atingido de forma aguda e permanente nunca mais a vida será como foi um dia.  Há um poder resiliente dentro em nós inexplicável, sobrenatural, que faz com que algo que parecia mortal sirva como degrau para se alcançar um nível mais alto. A dor da alma e a dor física, em certa medida, são provas contundentes de nossa humanidade.  Alguém que tenha se desumanizado é alguém que perdeu a sensibilidade à dor. Não sente a sua própria, imagine a de outros! No ventre de nossa mãe já iniciamos o processo da dor. As contrações que antecedem nossa chegada ao mundo é o pulsar das expectativas de que algo extraordinário, esplêndido,  está por ocorrer em breve.  A mãe sofre, o feto geme também.  Nosso primeiro contato com o mundo fora do ventre se dá por meio da mão de um médico que nos impinge dor para provar que estamos vivos e bem, ao

EXISTE PROFECIA E LÍNGUAS HOJE?

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  O que Dizer Sobre Profecias e Línguas Hoje? Richard B. Gaffin, Jr. Tradução: Rev. Charles Melo de Oliveira A Confissão de Fé de Westminster, insistindo que a Escritura é suficiente em nossos dias, afirma que “aqueles antigos modos de Deus revelar a sua vontade ao seu povo” como “tendo cessado” (I.1). Nós, que aderimos a essa doutrina somos assim chamados frequentemente de “cessacionistas”. Esse rótulo carrega muita bagagem. Por si só, soa negativo. Nos debates atuais sobre os dons do Espírito Santo, ele sugere algo que é contra. De início, então, precisamos corrigir alguns equívocos sobre o “cessacionismo”. Nós não afirmamos que o Espírito de Deus não está trabalhando ativamente em formas dinâmicas e dramáticas. Nós sinceramente acreditamos que ele está. O que, por exemplo, pode ser mais poderoso e impressionante, mesmo milagroso, do que a reversão de 180 graus que ocorre quando o Espírito transforma os mortos em seus pecados, naqueles vivos para as boas obras? Trata

O Olhar

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Tive um sonho tão gostoso essa noite. Sonhava que estava cantando. Acordei de madrugada e continuei cantando o mesmo cantico do sonho. Guardei na memória e escrevi essas linhas: O Olhar: Hoje, acordei feliz! Olhei para mim, Olhos fitos no espelho, O que Jesus fez por mim? Jesus olhou para mim, Seus olhos fitos em mim, Com amor que não tem fim, Seu olhar é tão doce assim. Jesus olhou por mim, Por amor foi até o fim, A cruz ele viu enfim, Seu olhar nunca se apartará de mim. Hoje, acordei feliz! Autor:  Afonso Celso de Oliveira

MISSÕES URBANAS - AS CIDADES: UMA NOVA FRONTEIRA

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AS CIDADES -   Nova Fronteira da Missão Um Quadro Bíblico Roger S. GreenWay Texto original:  GREENWAY, Roger S;  MONSMA, Timothy M. Cities – Missions’ New Frontier.   Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1989, pp. 1-12) O tipo de trabalho de missão que agrada a Deus e o qual ele abençoa é aquele feito com cuidado em base bíblica sólida. O ministério cristão, afinal de contas, é uma projeção de crenças teológicas; seu vigor e forma revelam a base sobre a qual repousa. Não podemos esperar vidas transformadas, bairros da cidade melhorados e igrejas vitais estabelecidas se nossos trabalhos nascem fracos, distorcidos, sem raízes teológicas. O missiólogo urbano, portanto, deve deixar um rastro de luz que o missionário praticante possa seguir. Os obreiros nas ruas não vão avançar como deveriam, a menos que haja missiólogos urbanos à frente deles, por trás deles e ao lado deles, emitindo verdadeiras e proféticas notas de sonoridade. Assim como igrejas evangélicas e or